domingo, 19 de junho de 2011

Antecedentes

Por: Lívia Gentil


A Primeira Guerra Mundial - "feita para pôr início a todas as guerras" - foi o ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Utrecht, assinado em 1926, espalhou entre os alemães um forte sentimento nacionalista, que chegou ao ponto máximo no totalitarismo nazi-fascista. As contradições se tornaram mais evidentes com os efeitos da Grande Depressão, e nesse cenário surgiram e se instalaram vários regimes totalitários na Europa. O alemão de origem austríaca Adolf Hitler criador do Partido Nazista, que se tornara o Führer do Segundo Reich, defendia que a Alemanha necessitava mais espaço vital e pretendia conquistá-lo na Europa Ocidental. Esta política, ao lado da contraposição ideológica, o levaria cedo ou tarde ao confronto com os EUA.

Valendo-se da Política de apaziguamento praticada pela Grã-Bretanha do Primeiro ministro Neville Chamberlain e secundada pela França do presidente Édouard Daladier, Hitler conseguiu, inicialmente, concretizar uma série espantosa de conquistas incruentas: remilitarizou a Renânia e anexou a Áustria, e incorporou os Sudetos, destruindo a Tchecoslováquia. Mas quando avançou sobre a Polônia, os ingleses e franceses reagiram, iniciando-se a Segunda Guerra Mundial.

Interpretação da obra Guernica de Picasso



Por: Lívia Gentil

Guernica (1937) – Pablo Picasso


O pintor Pablo Picasso nasceu na cidade Guernica na Espanha, na região basca. A pintura foi feita em memória de um bombardeio aéreo durante a guerra civil feito em Abril de 1937, pelo general Franco que mandou aviões alemães bombardearem a cidade de Guernica com o único intuito que era mostrar o seu poder. Guernica foi escolhida pelos alemães porque era muito pequena (A aldeia tinha um número populacional de sete mil habitantes e enter esses, 1654 foram mortos e 889 ficaram feridos) e porque não tinha nenhuma defesa antiaérea porém, a cidade era um alvo fácil para um ataque. Pablo Picasso, revoltado com o que tinha acontecido, pintou em óleo sobre tela “Guernica”. Com esta obra denunciou e procurou despertar a opinião pública para a tragédia. Por pedido do pintor, a obra permaneceu em Paris até que a ditadura franquista em acabasse em 1975 e até hoje ela permanece em Paris.

Depoimento de Robert Lewis, copiloto do Enola Gay

Por: Isadora Lopes


Robert A. Lewis foi um oficial da força aérea americana, que serviu no Pacífico durante a segunda guerra mundial. No dia 6 de agosto de 1945, aos 26 anos, Lewis foi co-piloto da aeronave Engola Gay, que bombardeou a cidade japonesa de Hiroshima. Naquele mesmo dia, poucodepois do lançamento dea bomba, às 08:15h da manha, Lewis deu as seguintes declarações sobre o fato:

“O clarão foi terrível. Quando viramos o avião e pudemos observar os resultados da nossa ação, vimos a maior explosão que o homem já testemunhou. Mais de 90% da cidade estava coberta de fumaça, e por uma coluna de nuvem branca que em menos de três minutos alcançou 30 mil pés. Tenho certeza que toda a tripulação experimentou uma sensação maior do que qualquer ser humano podia suportar. É impossível de compreender. Quantas pessoas nós matamos? Meu Deus, o que fizemos? Se eu viver 100 anos, nunca vou tirar aqueles poucos minutos da minha cabeça.”

O depoimento foi tirado do seu diário de bordo.