terça-feira, 17 de maio de 2011

Filme - A Vida é Bela

Por: Grupo

   O filme se passa na Itália  trata da história de um homem, Guido Orefice, que encarava a vida com muito bom humor e ousadia e não tinha medo de superar as barreiras. No início do filme, a guerra ainda não se solidificara, mas havia indícios da presença de idéias nazifacistas, como a alienação das crianças, que aprendiam nas escolas o conceito da "raça supoerior", e o desprezo aos judeus e aos doentes improdutivos.
   Quando a guerra já estava avançada, Guido era casado com Dora, uma mulher que pertencia a uma família rica e que contrariou-a ao escolher casar com ele, e tinham um filho chamado Giosuè. A família de Guido era judia e fora levada a um campo de concentração, onde a mulher teve que ficar separada. Os idosos e as criaças eram mortos durante o "banho", ou seja, em câmaras de gás, pois não tinham utilidade para os militares, porém Giosuè ficou escondido e escapou. Guido fez de tudo para que o filho não descobrisse a horrivel realidade da guerra, dizendo que tudo era um jogo e não mostrando cansaço ou tristeza, mesmo depois de todo o trabalho árduo. No fim da guerra, tentando reunir a família, Guido deixou o filho escondido e foi a procura de sua mulher, porém ele foi fuzilado por um soldado nazifacista.
   Quando todos já haviam saido do campo de concentração, Giosuè foi salvo por um soldado norte-americano e se reencontrou com sua mãe.

Opinião

   O filme retrata a realidade da guerra e dos judeus dentro dos campos de concentração. Mesmo com toda a desesperança e sofrimento presente entre os judeus, Guido permanece com seu objetivo em mente e não demontra medo e tristeza, mesmo com todas as dificuldades e mortes. As ideias nazifacistas conquistaram muito espaço naquela sociedade e é impressionante o desprezo para com semelhantes, onde os nazifacistas tratam os judeus como vermes.

Eclosão da 2ª Guerra Mundial

Por : Thaís Macêdo Feijó

Após a 1ª guerra, o mundo inteiro vivia tempo de instabilidades políticas e diplomáticas. A Europa se encontrava abalada financeiramente, fortalecendo a consolidação da influência e do poder norte-americano sobre todo o mundo. A Itália e o Japão estavam insatisfeitos com o resultado do tratado de Versalhes. Ele foi um tratado de paz criado pela Tríplice Entente, após vencer a Tríplice Aliança na primeira guerra, que fez a Alemanha cumprir as penalidades impostas. No tratado foi calculado que a Alemanha teria que pagar, para “reparar” os danos da primeira guerra, 33 milhões de dólares mais seus encargos ou tributos, que são apontados como a principal causa do fim da República de Weimar, governo implantado após a primeira guerra, e a subida ao poder de Adolf Hitler, o que inevitavelmente levou à eclosão da Segunda Guerra Mundial 20 anos depois da assinatura do Tratado de Versalhes, que deveria ser o fim de todas as guerras e não o começo de outra.

Todas essas situações (insatisfação da Itália e Japão),despertaram um clima de hostilidade e contribuíram para a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Os regimes totalitaristas implantados na Alemanha e Itália, (Hitler e Mussolini), respectivamente, colocaram esses países de uma vez por todas na onda do imperialismo.
 O despertar da guerra ocorreu em 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia. Assim, as alianças ficaram evidentes: de um lado, o Eixo, formado por Alemanha, Itália e Japão; de outro, o grupo dos Aliados, formado por Inglaterra, França, União Soviética, e posteriormente, Estados Unidos. Esses países do eixo conquistaram o norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e certas regiões da África. Em 1941, aconteceu o que foi fundamental para o final da guerra: os japoneses atacaram a base militar americana de Pearl Harbor, no Oceano Pacífico, fazendo com que os Estados Unidos entrasse de uma vez na guerra e lutar ao lado dos Aliados.
  

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Depoimentos de sobreviventes

Por: Rebeka Kerpen


  
Neste post, colocarei alguns depoimentos de sobreviventes da segunda guerra mundial, entre soldados e pessoas que fugiram devido serem perseguidas e ate mesmo de sobreviventes que presenciaram e foram submetidos as torturas ocorridas em campos de concentração.Nunca é fácil falar sobre isso, pois é como se tirassem a casca de cima de um machucado quase curado, muitas vidas foram mortas durante esses anos e não importa quanto tempo passe e nos distancie deles a humanidade nunca os esquecerão, são relatos tenebrosos, que nos choca em primeiro momento e ao terminarmos de ler nos perguntamos como é possivel um ser humano ser tão cruel e "sangue frio":


"Secam as fontes e os rios, ardem as searas e a nossa casa e as árvores nuas amaldiçoam o céu, sem sabermos porquê. Morrem os jovens antes de se amarem e os poetas com os poemas inacabados e as crianças olhando espantadas para o céu, sem saberem porquê. Um vento noturno deixou insepultos ventres e seios e desejos de maternidade nunca realizados, e secou risos e cantares subindo para o céu, sem sabermos porquê. Andam as guerras pelo mundo: somente possuímos uma voz, uma voz e essa voz não se calará e nós sabemos porquê! "

                                   -Tomaz Kim, Campo de Batalha

"No momento em que se abriu a última vala, reconheci toda a minha família. Mamãe e minhas irmãs. Três irmãs com seus filhos. Elas estavam todas lá. (...) Quanto mais se cavava para o fundo, mais os corpos estavam achatados, era praticamente uma pasta achatada. Quando se tentava segurar o corpo, ele esfarelava completamente, era impossível pegá-lo. Quando nos forçaram a abrir as valas, proibiram-nos de utilizar instrumentos, disseram-nos:É preciso que se habituem a isso; trabalhem com as mãos (...) Os alemães haviam até acrescentado que era proibido empregar a palavra morte ou a palavra vítima, porque aquilo era exatamente como um cepo de madeira, aquilo não tinha absolutamente nenhuma importância, não era nada.


                                  - Motke Zaidl e Itzhak Dugin, sobreviventes dos campos nazistas

"No interior do vagão, ficavam tão apertados que talvez nem sentissem frio. E no verão sufocavam, porque fazia muito, muito calor. Então os prisioneiros tinham muita sede, tentavam sair. (...) E algumas vezes faziam de propósito, muito simplesmente saiam, sentavam-se no chão, e os guardas chegavam e lhes davam um tiro na cabeça. (...) Uma vez os judeus pediram água, um ucraniano que passava proibiu de dar água. Então a prisioneira que pedia água jogou-lhe na cabeça a panela que segurava, então o ucraniano recuou um pouco, dez metros talvez, e começou a atirar no vagão, a esmo. Então aqui ficou cheio de sangue e de miolos."

                                 -Franz Suchomel, SS Unterscharführer

"Em Treblinka nessa época funcionava a plena força. Estávamos então começando a esvaziar o "gueto" de Varsóvia. Em dois dias, chegaram cerca de três trens (...) Chegaram a Treblinka cinco mil judeus, e entre eles havia três mil mortos (...) Eles haviam aberto as veias, ou estavam mortos, assim... Descarregamos semimortos e semiloucos. (...) Nós os amontoamos aqui, aqui e aqui. Era milhares de humanos empilhados uns sobre os outros. Empilhados como madeira. Mas também outros judeus, vivos, esperavam ali há dois dias, pois as pequenas câmaras de gás já não eram suficientes. Funcionavam dia e noite, naquele tempo."


                                  - Simon Srebnik, soldado alemão

"Lembro-me de uma vez, eles ainda viviam, os fornos já estavam cheios, e eles ficaram no chão. Todos se moviam, voltavam a si, aqueles vivos... E quando eles os jogaram aqui nos fornos, todos estavam reanimados: foram queimados vivos (...) Quando vi tudo aquilo, aquilo não me tocou. Só tinha treze anos, e tudo o que havia visto até ali eram mortos, cadáveres. Jamais havia visto nada de diferente. (...) Eu pensava: deve ser assim, é normal, é assim. (...) As pessoas tinham fome. caiam, caiam... O filho tomava o pão do pai, o pai o pão do filho, todos queriam permanecer vivos (...) Pensava também: Se sobreviver, só desejo uma coisa: que me dêem cinco pães. Para comer... Nada mais."

                               - Filip Müller - sobrevivente das cinco liquidações do "comando especial" de Auschwitz.


domingo, 15 de maio de 2011

Ceará na Segunda Guerra Mundial - Bombas em Alagoas


por: Rebeka Kerpen 
   Seis minas enterradas há cerca de 60 anos e utilizadas por navios estrangeiros na Segunda Guerra foram localizadas pela Capitania dos Portos, em Maragogi, no litoral norte de Alagoas. O medo e a desconfiança agora fazem parte da rotina de moradores da praia.
   Cada bomba tem um raio de destruição de até 150 metros e mesmo enterradas há mais de 60 anos, possuem risco de explosão.
   Duas minas estão na praia de Antunes bem na divisa entre Alagoas e Pernambuco e um dos principais cartões postais de Maragogi.
   O que mais preocupa as autoridades não são as minas encontradas na região litorânea de Maragogi. Dos seis artefatos encontrados. quatro estão na zona urbana. Dois no centro da cidade. Um exatamente neste ponto a poucos metros de uma escola municipal.
   No século XVII, Maragogi era polo de resistência dos holandeses contra os portugueses e em seu litoral navios de piratas franceses, com moedas de ouro e pau- brasil, afundaram durante o período colonial, como tentativa de invasão do litoral brasileiro. Desde então, a fama de objetos enterrados e uma possível fortuna em metais preciosos povoam o imaginário da cidade. Na Segunda Guerra, virou ponto de soldados, que montaram trincheiras para vigilância do litoral alagoano e pernambucano.
    Isto mostra e confirma o que era muito especulado antes da descoberta destas bombas, os americanos realmente montaram bases militares em todo o Ceará, isso também explica a influencia e monumentos deixados por eles.Como por exemplo o Estoril em Fortaleza, a construção do prédio inicialmente chamado Vila Morena, pelos idos de 1920, representou a conclusão do sonho do coronel pernambucano José Magalhães Porto.
   Décadas depois, durante a Segunda Guerra Mundial, os oficiais americanos transformaram o casarão num cassino. Na época, o local tornou-se o reduto das atrevidas Coca-Colas, moças da sociedade local, de famílias tradicionais cearenses, lindas, elegantes, vistosas e educadas, que tinham coragem de enfrentar as críticas e condenações da época, assumindo a soldadesca "invasora".
  As Coca-Colas surgiram com a chegada dos soldados americanos que aqui instalaram uma base aérea, por volta de 1940. Melhor dizendo, foram conseqüência da permanência daqueles militares em Fortaleza. O epíteto "Coca-Colas" surgiu do fato delas terem o privilégio de tomar o famoso refrigerante americano que, na ocasião, somente era visto nas telas do cinema.
   Com o fim da guerra, já com o nome de Estoril, recebido após a primeira reforma em 1948, o local passou a ser ponto de encontro de representantes de diversas correntes ideológicas. Em 1952, passou para as mãos de Zé Pequeno, que durante 40 anos foi anfitrião da intelectualidade cearense. Devido a essa característica, foi alvo de diversas "batidas" policiais durante o período de ditadura militar.
   Patrimônio afetivo da cidade, foi comprado da família Porto em 1992 pela Prefeitura de Fortaleza, reformado e transformado em Centro Cultural da Praia. Lá já aconteceram seminários, oficinas, cursos, exposições, shows e lançamentos literários.
   Localizado na Praia de Iracema, bairro preferido pela boemia, o Estoril fica bem próximo à Ponte Metálica. Em suas redondezas encontra-se uma grande variedade de restaurantes e bares instalados em casas e edificações antigas. Alia-se a tudo isso o charme e bucolismo das ruas estreitas que o cercam, relembrando o passado e, principalmente, atraindo os turistas com sua programação sócio-cultural.

Ceará na Segunda Guerra Mundial - O náufrago

  
Por: Rebeka Kerpen

Durante os primeiros anos da II Guerra Mundial os submarinos de Hitler aterrorizaram os mares. Essas embarcações deixavam os portos na Europa e “invadiam” os mares à caça de navios militares ou mercantes para afundá-los.

Mas não foram apenas submarinos alemães que patrulharam os mares durante o conflito. As três principais potências que integravam o “Eixo do Mal” – Alemanha, Itália e Japão – possuíam essas armas e as utilizaram durante a guerra. Destes apenas os Alemães e os Italianos tiveram participações significativas na Batalha do Atlântico Sul.
Até hoje muitos historiadores ou pessoas interessadas na segunda guerra mundial, “varrem” os mares em busca destes navios afundados durante a guerra, muitos já foram encontrados um deles na região de Itarema, litoral norte do Ceará, onde foi encontrado um navio naufragado a 40km da costa. Segundo pescadores locais trata-se de um navio petroleiro que foi afundado durante a Segunda Guerra Mundial. O naufrágio foi batizado de Petroleiro do Acaraú, por ser este o principal porto da região.

O caçador submarino Luciano Moreira, que estuda o local e que já mergulhou várias vezes neste náufrago conta em seu livro que em uma dessas investidas coletou diversos cacos de porcelana com a seguinte inscrição: “Iroquois – USA – China”.Mais isso seria impossível, por se tratar de um navio petroleiro é improvável que estivesse carregando uma carga de porcelanas de Nova Iorque, muito menos na rota em que estava.

Após uma breve pesquisa foram encontradas referências sobre uma empresa que fabricou porcelanas entre 1905 e 1969, chamada Iroquois sediada em Syracuse, no estado de Nova Yorque, EUA. A palavra china significa louça ou porcelana na língua inglesa.

Por fim, chegou-se a conclusão que na época era comum haver erros de rota e percurso este deve ser apenas mais um deles.