domingo, 22 de maio de 2011

Brasil na segunda guerra mundial

Por : Lívia Gentil

O Brasil enquanto estava vivendo um regime ditatorial comandado por Getúlio Vargas, as grandes potências mundiais viviam a segunda guerra mundial formando dois lados, os aliados (Estados Unidos, França e Inglaterra) e os do eixo (Japão, Alemanha e Itália). A atitude de Getúlio Vargas era ambígua, ora demonstrando simpatia aos países do eixo, ora com os aliados.

O Brasil assumia grande importância estratégica para a defesa do continente. Por sua proximidade relativa com a África, o Nordeste brasileiro se constituía num alvo provável de uma eventual invasão da América do Sul e, ao mesmo tempo, representava um local ideal para a partida de aeronaves que se dirigissem para a África e União Soviética desde o continente americano. A cidade de Natal apresentava grande interesse militar, podendo servir de base de apoio à travessia de aviões do Atlântico Sul e, no caso de uma eventual tentativa de invasão do continente, num ponto estratégico para um possível ataque ao Canal do Panamá.



Getúlio Vargas aproveitou-se do interesse dos Estados Unidos na estratégica posição geográfica do Brasil para arrancar-lhes vantagens econômicas. Os Estados Unidos deram um empréstimo de 20 milhões de dólares e a siderúrgica de volta redonda ao Brasil e logo depois pressionou este a entrar na segunda guerra mundial do seu lado (aliados). Pouco tempo depois submarinos alemães afundaram navios mercantes brasileiros, causando grande revolta na população brasileira. Assim, Getúlio Vargas declarou guerra à Itália e Alemanha em agosto de 1942. Em 1943 foi criada a força expedicionária brasileira (FEB), que lutava na segunda guerra mundial, porém, as tropas só começaram a serem enviadas um ano depois com o auxílio da força aérea brasileira (FAB). A principal ação militar brasileira foi na Itália e nesse período mais de 25 mil soldados brasileiros foram enviados para a Europa.

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